sábado, 19 de fevereiro de 2011

Início de uma solução carcerária


O sistema carcerário brasileiro já se diz extremamente ultrapassado desde a evolução da consagrada desigualdade entre classes sociais.O grau de instrução de boa parte da população concentrada em periferias é baixo e a lei parece ser vista como maligna ou opressora.  Em tese, o aumento do número de prisões ou mesmo com reincidências ocorrem devido a algum problema social. Mesmo com leis que permitam a prestação alternativa ou determinada redução de pena como meio de reintegração do indivíduo à sociedade, a reintegração parece não ocorrer. Um sistema carcerário falido, superlotado, e injusto, talvez a tríplice que resuma perfeitamente o cenário que enfrentamos. Censo realizado em 1995 mostrou 148.760 presos no Brasil (como se só houvessem 148.760 contraventores). O número de crimes cometidos é cada vez maior e nos deparamos com um problema de eficácia por parte do sistema judiciário que apesar de bem estruturado na teoria, funciona lentamente e diferentemente do que deveria ser na prática.O documentário brasileiro Justiça(2004) retrata parte da realidade do que ocorre no dia-a-dia dos tribunais de justiça.
(Sem comentários, fica ao critério do leitor conferir esta "obra prima"do sistema).
Soluções?
Fáceis não existem; filosofia jurídica pura ou não, algo deve mudar e no sonho de alguém um lugar paralelo a sociedade instruída como meio de apaziguar e readaptar a sociedade mal construída pode ser uma solução cabível.
Talvez apenas na imaginação, "Matrix" que pudesse vir a resolver este problema brasileiro seria bem vindo. Como em uma ilha, onde presos recebessem educação, e tudo o que fosse necessário para se descriminalizar.Mesmo que jogos de futebol e comida para os presos revoltem a sociedade "politicamente correta" é papel da própria sociedade melhorá-la. Impor infernos carcerários e esperar que saiam santos modificados pode dar certo, mas não tem dado.

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